A travessia até a Ilha do Combu, em Belém, dura menos de dez minutos. Mas a distância entre a realidade de dez anos atrás e a que se vê hoje é de anos-luz. Há uma década, a renda das famílias ribeirinhas se sustentava, majoritariamente, na pesca e no açaí, colhido na força das próprias mãos. Hoje, com o crescimento do turismo e da visibilidade ambiental, pequenas embarcações, restaurantes, chalés e centros de vivência movimentam não só a economia da região, mas também os sonhos de quem mora ali. Em plena Amazônia paraense, o turismo comunitário virou alternativa de renda e um símbolo de resistência — e reinvenção.
Repórter: Gabi Gutierrez
Repórter fotográfico: Igor Mota
Edição: Lucas Melo
Trilha: youtube.com/@gutembergoa