O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG; foto), cobrou que o voto nas eleições de outubro não pode ser proferido com desrespeito ou com discurso de ódio, e que cabe à classe política "promover a harmonização política".
O senador, que preside o Congresso Nacional, falou durante cerimônia nesta quinta-feira (8), em homenagem ao bicentenário da Independência.
"Lembro que daqui a menos de um mês os brasileiros e brasileiras vão às urnas praticar o exercício cívico de votar em seus representantes", disse Pacheco. "E o amplo direito de voto – a arma mais importante em uma democracia – não pode ser exercido com desrespeito, em meio ao discurso de ódio, com violência ou intolerância em face dos desiguais."
Pacheco ainda disse esperar que o país aprofunde os princípios republicanos e democráticos que nortearam seus primeiros 200 anos.
"É fundamental que tenhamos um projeto nacional que possibilite um efetivo desenvolvimento social e econômico. Um projeto que conduza a um aproveitamento planejado, racional e sustentável das riquezas e potenciais do País. Um projeto que culmine na verdadeira melhoria das condições de vida da população", disse.
A cerimônia conta com a presença de chefes de Estado de vários países lusófonos, e da cúpula do poder brasileiro - menos de Bolsonaro, que cancelou sua presença de última hora. No seu lugar estão os ministros da Educação, Victor Godoy, e o chanceler Carlos Alberto França.
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