Em sua entrevista para o jornal O Globo, o presidente da Câmara, Arthur Lira (foto), condenou as invasões recentes do MST e justificou a abertura da CPI para investigar a atuação do grupo.
“Estive com o pessoal do MST e disse que o agronegócio não tem problema em conviver com a agricultura familiar, assim como os assentados não são inimigos das terras produtivas. Surgiram mais invasões à Embrapa e a terras produtivas de celulose, principalmente em estados onde o governo estadual é aliado do governo federal”, disse.
“Qual é o risco de não darmos um freio nisso logo? É que a turma do campo está amedrontada, assustada e armada. Para acontecer um problema falta pouco. Integrantes do governo já refutaram as invasões, mas não houve medidas firmes para impedi-las efetivamente. Então, vai ter CPI.”
Na noite de quarta-feira, o presidente da Câmara leu o requerimento para a criação da CPI. A iniciativa ocorre em meio às invasões promovidas pelos sem-terra nas últimas semanas, dentro do chamado Abril Vermelho, e às pressões da bancada ruralista pela instalação do colegiado.
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