O relator do novo arcabouço fiscal na Câmara, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), negou ter aberto espaço para R$ 80 bilhões em gastos adicionais pelo executivo no novo arcabouço fiscal.
“Quem está colocando isso está deturpando os fatos, causando um ruído indevido. Em momento nenhum existiu qualquer ação no meu relatório para colocar R$ 80 bilhões a mais. É absolutamente fantasiosa essa informação”, reagiu Cajado na tarde desta quinta-feira (18).
Ele emendou: “Não acrescentamos nada. Eram R$ 40 ou R$ 42 bilhões, que veio no texto original e que foi mantido. Não existe acréscimo. R$ 80 bilhões só se quem está divulgando isso colocou [o cálculo] dez anos para frente.”
A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (17) a urgência do arcabouço, regra que pode substituir o teto de gastos. Agora, a proposta poderá ser votada pelo plenário da Casa sem passar pelas comissões. O texto recebeu 367 votos favoráveis, 102 contra e uma abstenção.
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