Em algumas regiões rurais da China, túmulos com tampas de vidro permitem que o corpo ou vestimentas do falecido permaneçam visíveis, uma prática funerária que honra os antepassados e mantém uma conexão simbólica entre vivos e mortos. Essa tradição, comum em áreas como Guangdong, Guangxi e Fujian, reflete crenças espirituais e culturais, com o corpo ou vestes muitas vezes posicionados sobre plataformas ou almofadas rituais antes do sepultamento ou cremação. A ausência de caixão pode ser motivada por razões culturais, espirituais ou financeiras.
Essa prática contrasta com os esforços do governo chinês para modernizar os rituais funerários, como a promoção da cremação e a redução do tamanho das sepulturas. No entanto, em zonas rurais, onde a ligação com os ancestrais é mais forte, essas tradições continuam a ser preservadas, com túmulos de vidro permitindo que a memória dos falecidos seja mantida viva.
Apesar da prática ser incomum, ela não é necessariamente assustadora e pode ser vista como uma forma de respeito e homenagem aos entes queridos. A exposição do corpo ou das vestes do falecido permite que os visitantes mantenham uma conexão visual com seus antepassados, lembrando suas vidas e legados.
Algumas pessoas consideram a experiência incomum e podem ter diferentes reações a ela. No entanto, a prática é uma manifestação cultural profundamente enraizada em algumas comunidades rurais da China, com o objetivo de honrar os mortos e manter viva a memória deles.
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